Tim Berners-Lee

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Mundos paralelos e dimensões paralelas (PARTE 1)


Em 1954, Hugh Everett III, um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton, apareceu com uma idéia radical: a existência de universos paralelos, exatamente como o nosso.

Esses universos estariam todos relacionados ao nosso.
Na verdade, eles derivariam do nosso, que, por sua vez, seria derivado de outros.
Nesses universos paralelos, nossas guerras surtiriam outros efeitos dos conhecidos por nós.
Espécies já extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares.
Essa teoria é perturbadora e ao mesmo tempo enlouquecedora e, mesmo assim, compreensível.
Noções de universos ou dimensões paralelos, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficção cientírica e foram usadas como explicações na metafísica, mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos?
Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência.
O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico.
Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica.
Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.
Em um curto espaço de tempo, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas que existem nesse nível conseguem tomar diferentes formas arbitrariamente.
Por exemplo: os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz - atuando como partículas e ondas.
Até mesmo um único fóton tem esse desvio de forma.
Imagine que você fosse um ser humano sólido quando um amigo olhasse você e, quando ele olhasse de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.
Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg.
O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento; sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.
A interpretação de Copenhague da mecânica quântica apóia essa idéia.
Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez.
A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda.
A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.
Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento.
A observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda.
Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.A interpretação de Bohr foi amplamente aceita e ainda o é por grande parte da comunidade que estuda física quântica, mas ultimamente a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.

Teoria dos muitos mundos:
O jovem Hugh Everett concordava com muito do que o altamente respeitado físico Niels Bohr havia sugerido sobre o mundo quântico. Ele concordava com a idéia da superposição e com a noção das funções de onda, mas discordava de Bohr em um ponto vital.
Para Everett, medir um objeto quântico não o força de um estado para o outro, mas uma medida tirada de um objeto quântico causa uma quebra no universo. O universo é literalmente duplicado, dividindo-se em um universo para cada possível desfecho da medida.
Por exemplo, digamos que a função da onda de um objeto seja tanto de uma partícula quanto de uma onda.
Quando um físico mede a partícula, existem dois desfechos possíveis: ela será medida como uma partícula ou como uma onda.
Essa diferenciação transforma a teoria de Everett dos Muitos Mundos em uma concorrente da interpretação de Copenhague como uma explicação para a mecânica quântica.
Quando um físico mede o objeto, o universo se quebra em dois universos distintos para acomodar cada um dos possíveis desfechos. Então, um cientista em um universo descobre que o objeto foi medido na forma de onda.
O mesmo cientista, no outro universo, mede o objeto como uma partícula.
Isto também explica como uma partícula pode ser medida em mais de um estado.
Pode parecer estranho, mas a interpretação dos Muitos Mundos de Everett tem implicações além do nível quântico.
Se uma ação tem mais de um resultado possível, então - se a teoria de Everett estiver certa - o universo se quebra quando aquela ação é tomada, o que continua sendo verdade, mesmo quando a pessoa decide não tomar uma atitude.
Isso significa que se você já esteve em uma situação onde a morte era um dos possíveis desfechos, então, em um universo paralelo ao nosso, você está morto.
Esse é apenas um dos motivos que faz algumas pessoas acharem a interpretação dos Muitos Mundos perturbadora.
Outro conceito perturbador da interpretação dos Muitos Mundos é que ela mina nosso conceito linear de tempo.
Imagine uma linha do tempo mostrando a história da Guerra do Vietnã.
Em vez de uma linha reta mostrando acontecimentos notáveis progredindo adiante, uma linha do tempo baseada na interpretação dos Muitos Mundos mostraria cada possível desfecho de cada ação tomada.
Dessda forma, cada possível desfecho das ações tomadas (como resultado do desfecho original) também seria registrado.
Uma pessoa, porém, não pode ter consciência de suas outras personalidades - ou até mesmo de sua morte - que existem nos universos paralelos. Então, como saberemos se a teoria dos Muitos Mundos está certa?
A certeza de que a interpretação é teoricamente possível veio no fim dos anos 90, com a experiência mental - uma experiência imaginada, usada para provar ou desmentir teoricamente uma idéia - chamada suicídio quântico.
Esse experimento mental renovou o interesse na teoria de Everett, que foi, durante muitos anos, considerada bobagem.
Desde que se provou a possibilidade dos Muitos Mundos, os físicos e matemáticos têm tentado investigar profundamente as implicações da teoria, mas a interpretação dos Muitos Mundos não é a única teoria que tenta explicar o universo, nem é a única que sugere a existência de universos paralelos ao nosso.

O inicio




Começando hoje então com meu primeiro post pra vocês, vou falar um pouco sobre minha ligação com a espiritualidade...
Fui criado em uma família com crenças diversas, metade da família era cristã e outra metade evangélica, minha mãe quando mais nova frequentava terreiras de umbanda, meu pai pendeu em parte para o espiritismo. Quando criança lembro de minha mãe sofrendo muito assedio e obsessão de espíritos e entidades. Lembro também de ter muitas visões, enxergar e ouvir muitas coisas que outras pessoas “normais” não viam nem ouviam, fui chamado algumas vezes em centros espiritas de médium...
Assim como minha mãe, sofri por algum tempo com assédios e obsessão. acabei me interessando pelo mundo ocultista a partir do meu primeiro contato com o filme “Constantine”(meu favorito até hoje) quando eu tinha em media uns 9 anos de idade. Achei o mundo de John Constantine perfeito.
Comecei a procurar e estudar todo material que achei, mas como não tinha acesso a internet e muito pouco acesso a livros ocultistas na minha cidade, acabei tendo uma “infância carente de ocultismo”. Mais tarde já com acesso a a internet tive a oportunidade de conhecer um site (entre tantos o que mais faz parte da minha vida) chamado “viagemastral.com” aprendi muito com Saulo Calderon (um dos proprietários do site e um dos maiores estudiosos sobre viagem astral do pais e quem sabe, até do mundo). Experimentei desde de energias, chacras e até mesmo experiencias fora do corpo até evocações, conjurações e incorporações mais tarde.
Hoje faço parte de uma terreira afro, sou praticante nessa terreira, e nas horas vagas entre emprego e compromissos religiosos estudo todo o material que encontro sobre todo tipo de assunto espiritual e religioso.
Minha intenção com este blog não é formar opiniões e nem fazer com que acreditem no mesmo que eu acredito, mas sim compartilhar com todos que tenham interesse em conhecer um pouquinho sobre esse gigantesco e maravilhoso mundo de crenças, fés, feitiços, bruxarias e tudo o que for relacionado a espiritualidade.
Sejam bem vindos ao meu mundo.

OBS: todos que tiverem interesse em expericias fora do corpo, chacras, meditação e energias, acessem o site “ www.viagemastral.com “ lá vocês vão encontrar muitos audios, livros, materias sobre o assunto. Vale a pena conferir.